07 agosto 2009

Amigos Para Sempre

Não devia haver surpresas. Havia antecedentes de comportamento. Por ocasião do mensalão, dinheiro na cueca e outros escândalos, Lula já se posicionara do mesmo modo.
Agora, em relação aos seus “novos amigos”, Renan Calheiros, Fernando Collor e José Sarney, o presidente faz uso novamente de métodos inadequados a um presidente da república. Refiro-me a sistemática desqualificação dos acusadores e da imprensa.
O presidente e seus “rasputins” ignoram a opinião pública e peregrinam soberbos na companhia de amigos e aliados apanhados com a mão na bolsa de moedas.
Infelizmente, as atuais formas de poder servem para usurpar, legislar e manipular na manutenção de seus feudos medievais.
Tipicamente fanfarrão, o presidente esquece seu próprio discurso e a dimensão ética do cargo: “Ninguém neste país tem mais autoridade moral e ética do que eu para fazer o que precisa ser feito neste país." (Lula em 21/06/2005).
O PT, completamente submisso e entregue aos prazeres do poder, não reage. A ascensão de um partido de esquerda ao governo, com apoio e legitimidade popular, evidenciara e reacendera a esperança do povo. Em vão!
Por sua trajetória político-sindical, pelo conjunto de seus comprometimentos originais, se esperava que a ascensão de Lula pudesse se constituir numa novidade positiva. Também em vão!

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