02 janeiro 2009

A inveja como fator de atraso

O gigantismo do estado brasileiro ensina diariamente a (má) lição do intervencionismo e do dirigismo aos demais entes federados e retarda o desenvolvimento sócio-econômico da nação.
Parcela da sociedade passiva, e outra parcela “comprada” com “vales e bolsas”, ignoram a dimensão do equívoco ideológico. Ideológico?
O excesso legislativo e administrativo estatal é sinônimo de burocracia, incompetência, desperdício e corrupção. Mas há algo mais perturbador.
Sob o manto retórico de um igualitarismo impossível e irreal, e sob uma pretensa legitimidade e legalidade adquirida, vigora um sentimento humano comum e inconfesso, ora e aqui como fator de atraso social e econômico da sociedade: a inveja!
A ignorância intelectual e a inocente(?) mentalidade retrógrada fundada em teorias políticas e econômicas insepultas animam a tola convicção de que um Estado eficiente(?) e (pseudo)igualitarista transformará a nação!
Paranóicos e esquizofrênicos que ainda (a)creditam nosso atraso às outras nações e invocam, em alto e convicto tom, os refrões da outrora moda, a exemplo de FMI’s, Consenso(s) de Washington, Alca’s, neoliberalismos e imperialismos.
Em síntese, a pretexto de defender o povo e preservar as riquezas da nação, defendem um Estado exageradamente interventor e dirigista, que resulta obviamente ineficiente, gigantesco e perdulário.
Ignoram as leis básicas da economia. Não sabem sobre trocas voluntárias, lucro, formação de preços e valor, e a própria oferta e demanda.
Não resistiriam a um divã os ditos e nobres “sentimentos” e precipitariam o humano: a inveja! Sorrateira e dissimulada até mesmo no moderno discurso do politicamente correto, socialmente responsável e ambientalmente sustentável.
Ou então, ora em nome da ecologia, ora em nome da economia popular, ora em nome da estética urbana. Meros pretextos!
A onipresença e potência do Estado determinam a inibição criativa dos empreendedores, figuras essenciais para a criação de riqueza e empregos em qualquer sociedade, em qualquer época.
Não é a toa que todos os espasmos(!) desenvolvimentistas privados enfrentam óbices estatais de toda natureza.
Inveja. É isso que há em comum acerca de assuntos obstados como privatizações de empresas públicas, concessões de serviços públicos, permissões para exploração mineral, obras privadas em espaços de interesse público, entre outras hipóteses de intervenção privada, a exemplo dos pedágios gaúchos, o pontal do Estaleiro Só(Porto Alegre) e outras obras idealizadas e não realizadas.

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