07 novembro 2006

Que rei sou eu?

Novamente, o Presidente Lula não sabia de nada. Neste ultimo escândalo, tão grave quanto os demais, os diretamente envolvidos são amigos pessoais do Presidente. Amigos de mais de 30 anos.
Ao dizer que não sabia de nada, de novo!!!, claro que o Presidente está nos tirando para bobos. Brincadeiras à parte, Presidente Lula, não quer que a gente acredite nisto, certo?
O mais incrível nesta cara-dura presidencial, é a sucessão de fatos relacionados à sua gente e seus amigos. Seu filho enriqueceu, seu irmão é lobista, seus ministros mais próximos dispensados e/ou arrolados como réus pelo Ministério Público. Mas o Presidente continua dizendo não saber de nada!
Agora, neste último episódio, além da Polícia Federal e do Ministério Público, também Lula quer saber de onde veio o dinheiro. Mas isto não é problema. É simples. Basta chamar seus companheiros de churrasco/ futebol e perguntar. Nem precisa mandar a Polícia Federal investigar. Pouparia tempo e dinheiro público. Afinal, são todos do PT. Basta convocar os companheiros e fazer as perguntas.
Poderia começar com o Presidente do Partido, Ricardo Berzoini. Depois o Freud Godoy, seu amigo de mais de 20 anos. Depois o Jorge Lorenzetti, grande amigo e churrasqueiro da família. Depois o Osvaldo Bargas, o marido da secretária particular do Presidente. Depois o diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso(Coitado do Banco do Brasil Não merece. Antes já fora aquele diretor de marketing).
Também pode chamar o Ministro da Justiça, Thomaz Bastos, e perguntar porque trocou os delegados da Policia Federal encarregados do caso e porque não deixou fotografar os R$1.700.000,00(hum milhão e setecentos mil reais) sobre a mesa.
Depois de um sincero bate-papo, afinal, repito, são todos amigos e companheiros, não haveria mais dúvidas. Faria-se justiça. O Presidente, finalmente, saberia de tudo. E todos dormiriam em paz. Alguns menos, óbvio!
Possivelmente, alguns chinelões dormiriam na cadeia. Outros, com certeza, mais espertos, em Miami ou alguma ilha do Caribe. E outros, no Congresso Nacional, “blindados” com suas prerrogativas e imunidade parlamentar.

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