30 janeiro 2006

Imperialismo e conflitos mundiais

Renovam-se os episódios, repetem-se os fatos históricos, reincidem os povos –e os governantes - nos mesmos erros.
Rezemos, pois!

O atual conflito, a exemplo dos anteriores – lembra o Golfo Pérsico? -, recoloca na ordem do dia o tema do imperialismo, quer por suas motivações geopolíticas ou econômicas. O ocidente, periodicamente, através de ações prepotentes, arbitrárias, militares, quase sempre, impõe conceitos culturais, práticas civilizatórias e regimes políticos aos demais povos.
Nada mais bárbaro, nada mais medieval que impor lições aos povos. Vejam no que deu a África. Sua divisão territorial, patrocinada pelo ocidente, ignorou as seculares divisões tribais, transformando-a em cenário permanente de conflitos. A questão palestina, o melhor e mais grave exemplo, é o termômetro mundial.
Inglaterra, Estados Unidos e Rússia(ex-URSS), principalmente, destacam-se por esta prática. A Rússia ocidental impusera-se aos demais povos da comunidade soviética. Não é a toa que desintegrou-se em semanas. A Inglaterra, todos lembram, era “o reino onde o sol nunca se punha”, tantos eram os territórios sob seu controle. Os Estados Unidos, mais esperto, sucessor dos impérios decadentes, promove a ocupação cultural e financeira , sob o signo de seu aparato bélico.
O diabo do problema é que o mundo atual não comporta mais conflitos bélicos, amplos ou restritos. Qualquer ação de beligerância provoca, imediatamente, reflexos em todas as economias periféricas, com consequências gravíssimas, notadamente entre os países mais pobres.
Renovam-se os episódios, repetem-se os fatos históricos, reincidem os povos –e os governantes - nos mesmos erros.
Rezemos, pois!